DESLUMBRAR A MENTE
Espaço não me pertence
E nada que suponho ser
Como vasto cá dentro
É a nuance da projeção
Emitidas em indagações
Ao cartel de suposições
Algumas eu apadrinho
Já outras imposições
posta sem permissões
Espécie de prateleira do caos
acusa o ponto de todo inicio
adequou as sensações
me posto do lado oposto
não ocupam o mesmo recinto
assim se vê constituído
abundância de todo vasto
alterna-se como gangorra
a experiência e a existência
Intuitivo é um deserto inabitado
Surpreende Oásis e miragens
Subverte a oratória
Com refinado acaso
Sem registros na memória
soma de vários vácuos num só
faz-se do todo um nada
de proporções infinitas
comum porém distintas
transcendem e coexistem
Já as forças cognitivas
emanadas pelo conceito
delineia com fio das hipóteses
Espírito antecede suas suposições
e todas experiências sintéticas
abstraindo o âmago do abstrato
um desconforto que emerge dos fatos
adianta-se absoluto e o relativo
dando lugar a brandura intuitiva
SÉRGIO CUMINO – PCD – POESIA COM DEFICIÊNCIA
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