JAÇANÃ DEU A’DEUS A
MATA
Fora além do CEU
Como voo de Jaçanã
A Vila Nova
Acima do bem
Assediada ao Mal
Antagônico ao Éden
Codinome Galvão
Mirante de mente sã
Nesse morro nada são
Do largo é a largada
Rotatória engarrafada
Um laço de nó
Aguaceiro na chuva
Tem muita curva
Tem-se Reto, tem medo.
Hora entupida
Barriga da ingestão
Descaso indigesto
Há todo o processo
É de dar dó
De não ser assistida
Outrora encruzilhada
Entre o tudo ou nada
Dentro da ocupação
Culpado e inocente
Em terras de santa
casa
Viraram artérias
É comunidade sagrada
Entre Deus e o Diabo
Á aquele que só acata
Outro vive do que
cata
Da Rural, anjos caídos.
Do Jova a cova
E a prova dos nove
E o sangue escorre
Flori pelo vaso
das vielas íngremes
E sua sinuosa duvida
Todo tipo de fome
Outrora curva das
matas
Almas alimentadas
E a graça das
chácaras
Arroubo ao seu topo
E a torre da rede
é moinho de vento
de realidades
sopradas
gigante abandonado
virtude do descaso
mastro mirante
Plataforma dos olhos
Vê-se que o tempo passa
Nessa sociologia Vã
as bicas eram d’água
Fogueiras de madeira
Não o que os
transportava
Já o tempo importava
Dou nostalgia ao
olhar
como bambuzal de Oyá
com reverencia
dançava
onde era mata do Jaçanã
SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803
Nenhum comentário:
Postar um comentário