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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

LORDE BOB




LORDE BOB

Pelas ruas abandonado
Perdido e maltratado
Nas veredas da história
Em passos mancos
È uma pata quebrada
Machucou na escada
Essa  bola de algodão
Cão velho abatido
que ninguém quer
Por um cesto é acolhido
A casa de animais perdidos
O que conforta a prosa
Que há louco para tudo
No balanço da rede virtual
Uma mulher fez gosto
Pelo cão velho enjeitado
Adiantou a adoção
Claro que há reflexões
Que vão à linha contraria
Já este avelhantado
não serve para nada
Desanimado e deprimido
O retiraram dessa ilha
Deram a ele um parceiro
novo ainda moleque
arteiro  e serelepe
carinhoso e amigo
Cão velho desperta
A vida e o gosto
Fica mais moço
Com a nova família
Cada qual dá o que pode
O amor que o acolheu
Somado o que viveu
Deu-lhe o titulo
De Lord Bob
E seu arteiro escudeiro Marley!

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803

Um comentário:

  1. LInda visão poetica do abandono ao renascer na nova família, quem dera que mais Bob's e Marley's tivessem encontrado na adoção o carinho que tanto esperam e sabem retribuir com maestria. Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

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