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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

INCONVENIÊNCIA PARECE CIÊNCIA




INCONVENIÊNCIA PARECE CIÊNCIA

Quer o momento intimo
para dar vazão a reflexão
procurar em si calmaria
junto a ternura do vazio
para eliminar o que sufoca

Surge  quem invade
entra sem bater na porta
justamente quando viraria
pelo mundo de cambalhota
Em pleno sorriso da liberdade

Encontrando-se  com infância
E por ventura sem razão
De pronto lhe adota
Com autoridade materna
De volúpia incestuosa

Com babas na boca te come
Explica-se que quer sossego
Para por ordem no desespero
Interpreta como  desprezo
Assim o tempo consome

O que revira, volta dolosa.
Um  excesso de apego
Intromete ao que não compete
Dessa ingerência  arbitrária
Monopoliza qualquer prosa

SERGIO CUMINO, - PCD POESIA COM DEFICIÊNCIA.

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