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sábado, 23 de julho de 2016

NUS ABARCAMOS





NUS ABARCAMOS

Amo quando meu carinho
Segue o fluxo do bem querer
de forma singela a atinge
e o recebe como um brinde
todas variantes do me ter

E que as mãos arrepiem o corpo
com a suavidade da maresia
Desejo e toda sua conjugação
evolua quente em seu verbo
brisado , amado e absorto

Ternura que a faz desejosa
chega como um sussurro
Todo acalento ao seu universo
atravessa o espaço do respiro
Nasce orgasmo com gozo e prosa

Na nuca sente cócegas, pródigas.
Ancas marcada pelo  estreito
do insinuante abraço apertado
Paixão e seus preceitos  
Assim seja declarada amada

Que me responde com suspiro
somado ao fervor do hálito
 Esquece o mundo lá fora
Dentro de o suave roçar
Nossos corpos abraçam o delírio
SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE

2 comentários:

  1. Como sempre, um maravilhoso e fascinante poema...
    Quente no erotismo velado, suave como o amor!!!

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  2. Cada palavra leva ao enlace de sensações e expõe latentes desejos. Sou persuadida nos embalos de excitantes e sensuais pensamentos.

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