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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ODE AO COXINHA


ODE AO COXINHA
Oh insolente do descaso
Que por acaso
A bandeira de sua gente
Não há povo que represente
Com retoques de seu blush
Prepara as crianças
Para pelegos contra os justos
Os seres com suores do Rush
Afronta-os com seus paus de self
Já o clima ardente
Proteção cinquenta
Para ruas quentes
Mas como militantes prudentes
Esta na bagagem de griffe
A produção do ativista
Que a companheira baba Maria
Com Água  Levissé Maça
Responde pela hidratação dos babys
Levam mauricinhos e seus apitos
Em defesa da sonegação familiar
Playboys da guerrilha elitista
Ataca Chico no Leblon
Com sua boçalidade vã
Seu racismo da o tom
E desperta saudade
Dos bons tempos das sacadas
Repletas de canapés
Recheadas com ironias
De bom costume burguês
Ignorados com o tempo
Desceram ao passeio
Não esperavam que nesse meio
São ignorados com seu neon
Persistem os idealistas
Com suas Franquias do retrocesso
Socialite com sua onda conservadora
Afoga numa realidade que não dá pé
Souvenir da alma pelega
Flutua em balões infláveis
Antítese de quem peleja 

SÉRGIO CUMINO – OBSERVATÓRIO 803

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