ALVORADA DOMINICAL
Manha e a chuva que cai
e cinematográfica brisa úmida,
Adentra ao quarto
A luz do céu nublado
Acalenta o espírito
Abraça o sonho
Da um sentido a preguiça
E toda vontade da cama
Escutar a água que cai
Nessa manha de domingo
Conduz pensamento
Assim como as vontades
Os brotos de primavera
Fluem como o som
Que celebra a todo gosto
Amanhecer do
cio
Aguça o meu quero mais
Um ritual das possibilidades
Acasala ao sentimento
Do desejo fervendo
Delírios e viagens
Um vem para cá
Que aqui esta
Aqui a sinto
Seja qual for o cais
E onde estiver sussurrará
Melhor da minha poesia
Que amor é o clímax
A conquista escalada
Assim meus desejos
Sobem pelo corpo
A comem
pouco a pouco
E alem do mais
É desejosa e amada
Como uma loba, uivará
Uma gata, arranhará
Disfarçadamente sua roupa
Quando sentir sua saliva
Descendo por suas partes
Lábio seca e o suspiro molha
Tudo isso não é demais
Não esta louca
Barra vento de desejos
A mente tem lampejos
Onde estiver sente aperto
Chego a ti de algum jeito
A um estreito incerto
Sentira o meu anseio
Como um abraço por trás
Como que perto e inteiro
Com todo meu fogo
Você a mim abrasa
Recolho-me a cama
Encolho-me ao lençol
Para lhe dar um cheiro
Nos sonhos da manha
SERGIO CUMINO –
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