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domingo, 1 de novembro de 2015

ALVORADA DOMINICAL



ALVORADA DOMINICAL

Manha e a chuva que cai
e cinematográfica brisa úmida,
Adentra ao quarto
A luz do céu nublado
Acalenta o espírito
Abraça o sonho
Da um sentido a preguiça
E toda vontade da cama

Escutar a água que cai
Nessa manha de domingo
Conduz pensamento
Assim como as vontades
Os brotos de primavera
Fluem como o som
Que celebra a todo gosto
Amanhecer do  cio

Aguça o meu quero mais
Um ritual das possibilidades
Acasala ao sentimento
Do desejo fervendo
Delírios e  viagens
Um vem para cá
Que aqui esta
Aqui a sinto

Seja qual for o cais
E onde estiver sussurrará
Melhor da minha poesia
Que amor é o clímax
A conquista escalada
Assim meus desejos
Sobem pelo corpo
 A comem pouco a pouco

E alem do mais
É desejosa e amada
Como uma loba, uivará
Uma gata, arranhará
Disfarçadamente sua roupa
Quando sentir sua saliva
Descendo por suas partes
Lábio seca e o suspiro molha

Tudo isso não é demais
Não esta louca
Barra vento de desejos
A mente tem lampejos
Onde estiver sente aperto
Chego a ti de algum jeito
A um estreito incerto
Sentira o meu anseio

Como um abraço por trás
Como que perto e inteiro
Com todo meu fogo
Você a mim abrasa
Recolho-me a cama
Encolho-me ao lençol
Para lhe dar um cheiro
Nos sonhos da manha

SERGIO CUMINO –

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