VENTA PELA
JANELA
Avisto o imponente
da janela
Ostensivo
de voo raso
Coisa de
poucos metros.
De
arregalar os olhos
De espantar
sobrancelhas
E estava
mesmo ali perto
Lembra-me
conto de fadas
Um colibri
pousa no batente
Um colibri
me faz mostrar os dentes
Já as
hélices soltam sua fala
Cortina
vira língua
No céu da
boca
Inconsciente
faz um elo
Alerta o
imprudente
Arauto que
apavora
Já o
invólucro do pó mágico
Que deixa o
cortês alucinado
Faz seu
rastro de pólvora
Já
flagraram no bornal do duende
Abordado
junto ao cogumelo
Davam umas
tantas boca de dentes
Esse
alicia. A mais valia
Mediante ao
som das sirenes sonoras
Mediante
suborno e seu plagio
Nunca sei
quando há um sincero
Autentico
dragão moderno
Que cospe
vento pelas ventas
Seu ronco
desperta o agoniado
Parte o
sonho com cutelo
E interrompe outrora
Com seu
porte potente
Com seu
poder intermitente
Faz pensar
coisas que arrepia
Vibra o
medo a mente
Desequilíbrio
esta por perto
Colibri
quando canta aflora
Desperta
alegria dentro da gente
SÉRGIO
CUMINO – VARAL DO QUINTAL
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