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sábado, 11 de julho de 2015

VENTA PELA JANELA



 
VENTA PELA JANELA
Avisto o imponente da janela
Ostensivo de voo raso
Coisa de poucos metros.
De arregalar os olhos
De espantar sobrancelhas
E estava mesmo ali perto
Lembra-me conto de fadas
Um colibri pousa no batente
Um colibri me faz mostrar os dentes
Já as hélices soltam sua fala
Cortina vira língua
No céu da boca
Inconsciente faz um elo
Alerta o imprudente
Arauto que apavora  
Já o invólucro do pó mágico
Que deixa o cortês alucinado
Faz seu rastro de pólvora
Já flagraram no bornal do duende
Abordado junto ao cogumelo
Davam umas tantas boca de dentes
Esse alicia. A mais valia
Mediante ao som das sirenes sonoras
Mediante suborno e seu plagio
Nunca sei quando há um sincero
Autentico dragão moderno
Que cospe vento pelas ventas
Seu ronco desperta o agoniado
Parte o sonho com cutelo
E  interrompe outrora
Com seu porte potente
Com seu poder intermitente
Faz pensar coisas que arrepia
Vibra o medo a mente
Desequilíbrio esta por perto
Colibri quando canta aflora
Desperta alegria dentro da gente

SÉRGIO CUMINO – VARAL DO QUINTAL

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