TERNOS & ETERNOS
Granjeie meu braço
A essência me encaixo
Que perca de vista
Enquanto desato o sinto
Logro-me ao aconchego
Imperativo do meu terno
O pensamento que entrega
Um querer de laços
Por cima por baixo
Essa bandeira prevista
Despe-se dos brincos
De forma meiga
Com olhar sincero
Que desenha e achega
Anseio é o traço
Não existe eu acho
Rascunha à risca
Que delineia o vinco
Dispensa a régua
Tempo liberto
Corpo mole a deixa
Passo a passo
É espiral como cacho
Escala em revista
Aguça todo instinto
Sorver sua Selva
Com desejo ereto
Seu sorriso me beija
Um querer de fino trato
Que me espera de quatro
Assa nhôs que arrisca
Demuda num poema lindo
Sobre umidade da relva
Não há errado ou certo
É fada minha gueixa
Sussurro quando falo
Assim a embalo
Menestrel paulista
Joelhos se abrindo
Para vai e vem repetido
O que a nós reserva
Terno aos eternos
Assim a sirvo alteza
SERGIO CUMINO- POETA DE
AYRÁ
Envolvente, carinho, gostoso, que vem da alma com o calor explicito do querer e do desejar. Assim desnuda o mistério que é amar. Quero viver um amor assim, perfeito.
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