ESTIAGEM
DO ESPIRITO
Romeiro do campo
Chora em suas
novenas
Lagrimas
amofinadas
Como a de enterro
Molha a terra
morta
Até germinar
esperança
Porque água
rebenta
Sanar sede do cultivo
Ponto médio do seu
apelo
E também de outros
medos
Que cada qual a
seu asco
Afligi em qualquer
quina
E a todos os
pontos
Porque água é
existência
Quando as crenças
afinadas
Súplica por um
mesmo
Do velho da horta
Ao cerimonial das
danças
Acaricie lagos com
tormenta
Seja qual for o
mito
Pela água haja um
selo
Dedos aqueçam
terços
Vibrar é dar o
passo
Há muito colheria
Júbilo do seu
rancho
No caminhar das
vivencias
Essa rede
entrelaçada
Não fosse jogada a
esmo
SERGIO CUMINO –
POETA DE AYRÁ
Vidas secas, escassez que assola, verdades ditas com a profundidade da alma, assim seus versos ilustram o dilema que surge com a beleza de sua poesia, parabéns. Quero sempre poder acompanhar sua trajetória a seu lado.
ResponderExcluir