CA DENTRO REBENTO
Quanto diz calado
Hora houve outro afago
0s rubores carmins
Pinguela que cruza
ausências
Navegue no sinuoso rio
Segue em passos tensos
Guerreiro contra alma
negativa
Cenóide grita nos
sonhos
Tira-me a calma
Nas nuances do pavor
Seja onde for
Será meu duplo
Sombra do meu medo
E não fico conformado
Que reside dentro de
mim
Sinaliza no paladar
bastardo
Aquele gosto amargo
Acautela que detona o
estopim
Nos conformes reinventa
Provedor de todo cio
Condutor daquele beijo
Umedece o pistão da
vida
A coragem de cada tombo
Relê
a chaga de cada palma
Dando sentido a cada
dor
E avarias do opor
Semente do seu culto
Ferida que coloca o
dedo
Marcas do desejo alado
Estigma dentro de mim
E todo risco a cargo
Mendigo amarrotado
Esta maestria de
Chaplin
Conquista e a carência
Sem um pio
Reverbera nos desejos
O eco de cada ida
Balanceia o que somos
Pelas facetas de cada
drama
Aspectos e seu rumor
Não conseguir supor
Avesso ao saber do
impulso
E vir o que não vejo
Vendo vendado
Enigma dentro de mim
SERGIOCUMINO – POETA DE
AYRA
Belo, demonstra as facetas de todos, enigmas ocultos mexem com imaginário de cada individuo. Leio e me comovo como adentram em meu ser e me faz vibrar.
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