GUETO E SUAS MARCAS
Gueto virou marca
E os estremos
alegoria
Quem diria,
O diverso apresenta
O inverso
Do conflito da
gente
A chaga vira mito
No inferno
emergente
Há horas que não
acredito
O Gueto virou
massa
Sentindo o
espirito
Passando a doente
Vivendo na linha
do risco
Até a falta de ar
Branda um grito
valente
E para ironia do
destino
Com discurso do
oponente
O medo é o palco
do oprimido
Se reparar
O Gueto virou Caça
Esquecem a
estética da fome
Subservientes da
moral imperialista
Não há raciocínio
logico
O corpo a cólera o
consome
Reprogramado no
disco rígido
Pelas bancadas
racistas
E seus ícones
homofóbicos
O gueto vai à
praça
O que acho
incrível
Que dela faz
guetos
De improvisadas
barracas
Quem diria
Uma ferida aberta
Do fantasma impresumível
SÉRGIO CUMINO – O POETA
DE AYRÁ
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