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quinta-feira, 4 de julho de 2013

SOPRO DE OYÁ NO VARAL DE POESIAS

SOPRO DE OYÁ NO VARAL DE POESIAS
Aragens que me acende
Por brisas a inspirar
Cada passo criador
Pé ante pé.
Que germina do caos
Sopra pela janela
Sabedoria do suspiro
 
Ousadia que assanhe
inspiração que lhe rende
A tudo se grafar
Desse espirito auditor
Venha de onde vier
Abre-se o canal
A alma a capela
Registra-se ao papiro
 
Sonhos que acompanhe
Dialética carente
Todo o meu divagar
A morte e a dor
Rei e reinados da ralé
Registra cada qual
Da mazela a porção singela
Cada folha um respiro

 
Como ervas de Òsanyìn
Singular entre parênteses
E Vêm os ventos de Oyá
Esvoaça por onde for
Encontra onde estiver
Desprende do varal
Ao cosmo meu retiro

 
Pedidos que abocanhe
Aqueles que sentem
E a quem penetrar
Para ler cada leitor
Um aspira à fé
Outro biscoito fino
Revolução colossal

 
De rimas que banhe
A áurea ou a mente
Poesia a cada orixá
Volitam como condor
Feitiço do bem me quer
É a prosa do destino
Benção de vendaval

 
Frases que arranhe
Epiderme da moral doente
Escritas do trovador de Ayrá
Como vibração do tambor
Ondas de muito axé
Estrofes de grande atino
Que tirem do banal


Vidas de tantos clones
A alegria de novos repentes
Mariposa que foi lagarta
Todo processo que transitou
Chega como flecha de Odé
Inhansã ilustra o destino
Com poesia em seu mural


SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

Um comentário:


  1. São lindas as poesias do amigo Sergio Cumino, as vezes deparamos com as belezas das palavras bem colocadas que aqui no face formam uma vitrine onde podemos apreciar e desejar sempre que essas poesias estejam sempre aqui, livres para todos curtir a satisfação de lê-las. Parabéns amigo.


    Israel Junior Silva

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