FALAR DE MIM
Tão equivocado se falasse de si
Sabe-se lá o que porventura sou
Desafio complexo e imprudente
Dependendo de quem o interesse
Somos tolos românticos do afeto,
Em punho um buque forense
Do politicamente correto
Projetar ilusões procedentes,
E omitir realismo fantástico
Com entusiasmadas mentiras,
E o olhar que me entrego
Vê-me ou vê que jamais veria.
Meu nobre eu é intangível
O córtex visual, é a cabala
Sou a perna da calça
Que ficou para fora da mala
O trivial é pragmático falível
Ao narrar à coragem, enfático.
Como falar de tal pluralidade
Releio todas minhas divisas
Quem é? Se for, o que sou.
Incendiário ou bombeiro
Raio ou para raio?
Sou a fuga ou a tático
e as variantes ao caos
Um condicionado anárquico
Seja em redes virtuais ou neurais
A inercia germina da Moral
Como encontrar o compreensível?
Buraco negro da razão
O enigma da duvida interna
No júri do conselho das células
No tobogã do arco-íris
afoga-se no baú de peculiaridades
Para agradar o destinatário
Decoro meu sorriso com flores
Camufla a soberba do ego
E afirmo o sonho eterno
Tudo que sou assim revela
Quando tudo se transforma
O que falo já é velho
Menos a beleza da libélula
Esse sou eu para te servir
Como uma concha para perola
SERGIO CUMINO
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O QUE MAIS SE ESPERA QUE ALGUEM SEJA PRÁ VC COMO A CONCHA PRÁ PEROLA.DEFICL DE ENCONTRA PERDE-SE 0 FOLEGO.MAS É APENAS O IMAGINÁRIO.E SÓ
ResponderExcluirVerás no amanhecer um verdadeiro cuminar de energias. Terá de abrir o coração e suspirar de desejos. Amanhecerá suspirando no servir sem o menor compromisso. Será por um grande tempo. Recorda as imaginações ferteis e iluminadas e acontecerá diante de ti o querer supremo das fantasias criadas por uma luz emergente. Já viveremos abrindo o coração amigo que vai pedir que vos revele a si próprio.
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